Aguas de Marco-沖樹莉亜

E pau, e pedra, e o fim do caminho

E um resto de toco, e um pouco sozinho

E um caco de vidro, e a vida, e o sol

E a noite, e a morte, e um laco, e o anzol

E peroba do campo, e o no da madeira

Cainga, candeia, e o matita pereira

E madeira de vento, tombo da ribanceira,

E o misterio profundo, e o queira ou nao queira

E o vento ventando, e o fim da ladeira

E a viga, e o vao, festa da cumeeira

E a chuva chovendo, e conversa ribeira,

Das aguas de marco, e o fim da canseira

E o pe, e o chao, e a marcha estradeira,

Passarinho na mao, pedra de atiradeira

E uma ave no ceu, e uma ave no chao,

E um regato, e uma fonte, e um pedaco de pao

E o fundo do poco, e o fim do caminho,

No rosto o desgosto, e um pouco sozinho

E um estrepe, e um prego, e uma ponta, e um ponto

E um pingo pingando, e uma conta, e um conto

E um peixe, e um gesto, e uma prata brilhando,

E a luz da manha, e o tijolo chegando

E a lenha, e o dia, e o fim da picada,

E a garrafa de cana, o estilhaco na estrada

E o projeto da casa, e o corpo na cama,

E o carro enguicado, e a lama, e a lama

E um passo, e uma ponte, e um sapo, e uma ra,

E um resto de mato, na luz da manha

Sao as aguas de marco fechando o verao

E a promessa de vida no teu coracao

E uma cobra, e um pau, e Joao, e Jose

E um espinho na mao, e um corte no pe

Sao as aguas de marco fechando o verao

E a promessa de vida no teu coracao

E pau, e pedra, e o fim do caminho

E um resto de toco, e um pouco sozinho

E um passo, e uma ponte, e um sapo, e uma ra

E um belo horizonte, e uma febre terca

発売日:2012-09-05

歌手:沖樹莉亜

作詞:Antonio Carlos Jobim

作曲:Antonio Carlos Jobim